speech, performance e autoconhecimento

BIOTEATRO

Fotos de Hudson Motta
Academia do Protagonista e Nany di Lima estreiam experiência cênica em audiovisual com dois filmes.
Os temas passam por sexo e relacionamento na pandemia, medo da morte, maternidade, luto, vocação e desemprego, família e transformação.
Dirigidos por Nany di Lima, doze artistas se lançam em um processo de criação a partir do método Bioteatro.
O espectador pode acompanhar o método registrado no filme "Dois mil infinito e vinte" e conhecer as criações dramatúrgicas e cênicas no filme “Eu consigo respirar debaixo d'água …”. O projeto estreia pelo YOUTUBE da Oficina Cultural Oswald de Andrade, seguido por debate pelo ZOOM e segue com uma sequência de eventos entre exibições, debates e lives citados no serviço.
Os artistas criadores do projeto cênico são: Nany di Lima, Helio Ishii, Hudson Motta, Ricardo Severo, André Bortolanza, Dinah Feldman, Graça de Andrade, Ivan Capua, Keila Bueno, Leo Diniz, Osvaldo Gonçalves e Rubens Caribé.

"Dois mil infinito e vinte” é uma experiência virtual de teatro, baseada na metodologia Bioteatro - em que a biografia dos atores é a própria dramaturgia.
Este projeto integra dois filmes, o primeiro, "Dois mil infinito e vinte” , revela os bastidores, os ensaios e a aplicação do método Bioteatro. O segundo, “Eu consigo respirar debaixo d’água...” apresenta cenas construídas em autoficção reversa. Bioteatro é o encontro da biografia e do teatro, estimulados por um campo de empatia. O método é criação e pesquisa da diretora Nany di Lima que também é psicóloga e promove o encontro entre a autoinvestigação e a cena.''
Usando cenas biográficas do elenco e uma sequência de passos para verter essa cena a outro intérprete, ela vai costurando as conexões e fenômenos de uma natureza potente que integra o biografado e seu intérprete - o que ela chamou de “ teatro em autoficção reversa”. Para este projeto, o tema investigou fatos do ano de 2020 para um grupo de atores, que viveram momentos marcantes além da pandemia - que “desempregou” os artistas e em especial, os de teatro.
O elenco traz à tona temas como sexo e relacionamento na pandemia, medo da morte, maternidade, luto, vocação e desemprego, família e transformação.

Biografia, Teatro e Empatia são pilares do Bioteatro.
por Nany di Lima
O processo apóia a criação de cenas a partir de narrativas pessoais, que serão sorteadas a um outro ator. O intérprete que está na cena não é o dono da história; ele será estimulado a um vigoroso acento empático com o primeiro narrador e criará uma segunda narrativa incluindo sua própria história e visão. Chamamos isso de teatro em autoficção reversa.
O que ocorre já na abertura e também durante o processo, é uma intensa conexão entre o intérprete e o biografado, com espelhamentos muito potentes, como: uma atriz negra, católica, que tem uma filha branca, narra a morte da filha num acidente de carro 1 mês antes da pandemia. Essa atriz será representada (por sorteio), por uma atriz branca, judia, que tem uma filha biológica negra, e que vive os questionamentos da maternidade.
Um outro ator de 57 anos que nunca se relacionou afetivamente por mais de 6 meses, vai retratar um ator que é casado há mais de 20 anos e está buscando ampliar esse relacionamento com um terceiro parceiro.
Os encontros promoverão, em 100% dos casos, fricções transformadoras tanto para o intérprete quanto para o biografado. Dessa forma, somamos processos de autoinvestigação, estímulo empático, estética teatral em meio audiovisual, comentando urgências e transformações impostas pela investigação de temas, no nosso caso, o ano de 2020 para um grupo de artistas de cinema e teatro.
idealização, direção e
metodologia BIOTEATRO
documentarista

A Academia do Protagonista é uma produtora artística. Reúne em seus mais de 30 anos de existência, um registro de produção teatral, formativa e de educação corporativa. Caracteriza sua produção, espetáculos de investigação social, como Mundus Immundus, de reflexão e revelação de comportamentos, como Eu te darei o céu, além de uma intensa atividade com educação a partir do teatro, entregando diversos espetáculos a projetos como Escola Aberta, da Secretaria de Educação assim como em parcerias com a Secretaria de Meio Ambiente.
SINOPSES
1. Filme "2000 infinito e 20"
Você pode imaginar uma câmera transmitindo os bastidores de um grupo de teatro ensaiando? Este filme documenta a criação de um registro em audiovisual, a partir do método Bioteatro, de um grupo de atores bem no centro da pandemia. A sala de ensaio é a plataforma zoom, registrando a tudo e a todos. Os desafios, as emoções, a exposição e os conflitos dos artistas para entregar o filme inédito "Eu consigo respirar debaixo d'água" num momento que desempregou muitos artistas e em especial, os de teatro.
2. Filme "Eu consigo respirar debaixo dágua"
O filme revela as cenas mais íntimas de 7 atores de teatro que participaram do método Bioteatro, em esquema de autoficção reversa. O tema central foi o ano de 2020 e os desafios vividos por esses artistas nesse período. A pandemia é apenas o pano de fundo para uma intensa reverberação de temas humanos como sexo e relacionamento nesse distanciamento social, medo da morte, maternidade, luto, vocação e desemprego, família e transformação. Uma terceira narrativa com memórias biográficas da diretora enfatizam leituras complementares às cenas, assim como a existência de uma quarta narrativa através de movimento em papel, completam a estética do filme que é puro teatro em ambiente audiovisual. O filme também carrega referências documentais apresentando imagens, documentos, mensagens e elos expressivos que conectam as histórias desse elenco.
FICHA TÉCNICA
direção, metodologia em Bioteatro e idealização
NANY DI LIMA
assistente de direção
ANDRÉ BORTOLANZA
dramaturgia das cenas biográficas
COLETIVA
roteiro e narrativa no Filme "Eu consigo respirar debaixo dágua"
NANY DI LIMA
documentarista - edição e montagem
HELIO ISHII
estagiária de edição
NINA GOCKE
Arte e Movimento em Papel no Filme "Eu consigo respirar debaixo dágua"
LEO DINIZ
elenco
DINAH FELDMAN
GRAÇA DE ANDRADE
IVAN CAPUA
KEILA BUENO
LEO DINIZ
OSVALDO GONÇALVES
RUBENS CARIBÉ
música original
RICARDO SEVERO
direção de arte das cenas biográficas
LEO DINIZ
OSVALDO GONÇALVES
fotógrafo e design
HUDSON MOTTA
GIOVANNA CIMA
crédito para a foto de Hermano Penna
Iatã Cannabrava
crédito para a foto de Nany di Lima na peça Ela, o Buddha by
Murillo Basso
direção de produção
DINAH FELDMAN
Realização: Academia do Protagonista, Lei Aldir Blanc na Cidade de São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura/Prefeitura Municipal de São Paulo e Governo Federal
Apoio: Atividade apoiada pelo Programa Oficinas Culturais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis.
serviço
Acesse todas as atividades, gratuitas, em:
13/10/2021 (quarta), 19h30
Exibição do filme "Dois mil infinito e vinte"
Na sequência, debate com Pablo Ferreira - editor de vídeo, roteirista e videomaker - pelo ZOOM.
14/10/2021 (quinta), 19h30
Exibição do filme “Eu consigo respirar debaixo d'água …”
Na sequência, debate com Aline Filócomo e Thiago Amaral -
co-fundadores e atores da premiada Cia Hiato - pelo ZOOM.
15/10/2021 (sexta), 19h30
Exibição do filme "Dois mil infinito e vinte"
Na sequência, debate com Flávia Albergaria - psicanalista clínica, historiadora e Pós Doc em teoria literária - pelo ZOOM.
16/10/2021 (sábado), 19h30
Exibição do filme“Eu consigo respirar debaixo d'água …”
Na sequência, debate com Prof Dr Johannes Sjoberg - professor de estudos cinematográficos na Universidade de Manchester (Reino Unido), com especialização em docuficção. Docuficção é um termo genérico para todos os filmes feitos com técnicas documentais para aumentar a autenticidade do material - e Andrea Pasquini -cineasta, com experiência em produção e direção de filmes e conteúdo, e curadora de diversos festivais como É Tudo Verdade e In-Edit. - pelo ZOOM.
Esta atividade terá tradução simultânea inglês-português.
Informações para a imprensa:
Diretora Nany di Lima
(11) 99969-8070
Produtora Dinah Feldman
(11) 99144-6957